terça-feira, 30 de março de 2010

3ª Caravana da PEC 300 rumo à Brasília

Nesta quarta-feira, dia 31 de março, haverá reunião na ASSINAP Rio, às 14h30.
Iremos definir como será a ida à Brasília para que a viagem aconteça da forma mais produtiva e organizada possível.
A ASSINAP está apoiando financeiramente o movimento. Mas precisamos da ajuda de todos.
Venha, ajude, colabore com essa luta. Se você não pode ir à Brasília, ajude financeiramente o movimento com qualquer quantia.
A estratégia do governo é desgastar o movimento, adiando indefinidamente a segunda votação da PEC 300 na Câmara. Mas mesmo com toda dificuldade de retornar à capital federal com tanta frequência, não podemos esmorecer. É isso que os deputados querem: um povo calado e enfraquecido. Mas seguiremos em frente. Não estamos sozinhos. Policiais, bombeiros e pensionistas de todo Brasil estarão em Brasília também.




Compareça à reunião de planejamento da 3ª Caravana da PEC 300. Participe dessa mobilização histórica. Lutar vale a pena. JUNTOS SOMOS FORTES DEMAIS!
A partida do ônibus para Brasília está prevista para dia 5 de abril, às 9h, saindo da ASSINAP-Rio.

quinta-feira, 11 de março de 2010

PEC ameaçada!

Amigos, uma manobra inédita está colocando em risco a aprovação de PECs que tratam do piso salarial dos policiais civis e militares. O líder do governo na câmara, deputado Cândido Vacarezza, apresentou proposta de até o final do período eleitoral NÃO VOTAR PEC ALGUMA!


Um verdadeiro absurdo, um jogo sujo. Se o parlamento aceitar a proposta é a prova de que a maioria dos deputados estavam fazendo apenas jogo de cena. Afinal, nenhum deputado teria coragem de aparecer como contrário à PEC 300 diante da massa de policiais oraganizados em Brasília. Caso aceite, o congresso estará abrindo mão de suas funções constitucionais para aliviar a banda governista. Um acinte!


Vacarezza, líder do governo (PT) na câmara, apresentou de proposta de não votar PEC


Amigos, o momento é delicado. Essa proposta indecente do Vacarezza não pode ser aceita.

domingo, 7 de março de 2010

Resposta do deputado Paulo Ramos

Segue, na íntegra, réplica do deputado Paulo Ramos a respeito da postagem anterior, sobre a CBPMERJ.

"Caríssimo Miguel Cordeiro, Presidente da Assinap.

Assim fica difícil.

Se somos cobrados por vários companheiros PM-BM sobre os problemas enfrentados e não tomamos providências, somos criticados.

Quando agimos, deparamos com uma ou outra incompreensão ou equívoco como foi o seu caso em relação a Audiência Pública para tratar do caso da CBPMERJ, que vinha ocupando as páginas dos jornais com matérias que mereciam esclarecimentos, principalmente quando vemos o desespero de viúvas ou inativos que têm direito a receber benefícios.

É claro que você está completamente enganado em relação ao papel da Assembléia Legislativa, que tem poder e tem o dever de, através de audiências públicas ou outros meios, intervir em qualquer processo social.

É verdade que interrompi a sua interlocução, depois de compreendê-la, visto que, em tendo chegado atrasado (chovia muito) e você não ouviu a abertura dos trabalhos, quando expliquei as razões daquele encontro e não seria justo permitir que você ocupasse um tempo razoável para desviar o foco da reunião.

De qualquer maneira, da nossa Audiência Pública, participaram o Ten.Cel. Mendonça, Sub Chefe do Gabinete do Cmte Geral, representando o Cmte Geral da PMERJ e o Sr Secretário de Estado de Segurança, Sub Ten Lobão, presidente da CBPM e do Clube de Cabos e Soldados, o Major Goethe, Presidente da AOMAI (antigo COR), o Sargento Wanderley Ribeiro, Presidente da Associação de Praças, do Ten Geraldo, representante da Associação de Pensionistas da antiga PMDF, vários companheiros reformados ou da reserva de nossa Polícia Militar, todos com entendimentos diversos do seu.
Muitas informações foram coletadas na Audiência Pública, porém em razão de não termos chegado a uma conclusão e acatando proposta do Wanderley Ribeiro, vamos realizar outra Audiência Pública que será realizada no dia 15 de março às 11h, convidando, além dos convidados anteriores os Ex-Presidentes da Caixa Beneficente e os Ex- Comandantes Gerais (os vivos). É claro que, mesmo você considerando impertinente, espero a sua presença.

De qualquer maneira, aproveito para lhe enviar um forte e solidário abraço, sabendo que uma pequena divergência não vai nos distanciar da luta comum e do permanente debate.

Deputado Paulo Ramos"

Miguel Cordeiro e Paulo Ramos: entendimento

terça-feira, 2 de março de 2010

ALERJ não pode investigar a CBPMERJ

Não é de hoje que a ASSINAP recebe reclamações sobre a Caixa Beneficente da Polícia Militar (CBPMERJ). Vários associados acionam os advogados da ASSINAP para entrar com ações na justiça em face da CBPMERJ, muitos obtendo êxito. A postura da ASSINAP é de apoiar o associado na conquista de seus direitos, em desfavor de quem for, desde que todos os procedimentos sejam dentro da legalidade e que não fira a Constituição Federal.
Por esses motivos, não podemos concordar com a audiência pública convocada pelo excelentíssimo deputado Paulo Ramos, na Alerj, para investigar a CBPMERJ, pois a ALERJ não tem competência para tal.
A CBPMERJ, apesar do nome, é uma instituição privada, sem vínculos com o estado. As verbas da CB, por serem descontadas dos contracheques de seus associados, não caracterizam subvenção pública; portanto, não está sujeita à interferência estatal no seu funcionamento.
A ALERJ só pode convocar audiência pública com associações ou qualquer ente privado em caso de comoção pública, com objetivo de buscar soluções, desde que haja interesse público latente e possíveis danos ao erário público (o que não é o caso). Nunca para investigar associações, independente de sua natureza.
A prerrogativa de investigar entes privados é do Ministério Público, conforme art. 129 da CF, “são funções institucionais do Ministério Público, inciso VIII – requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial (...).”
A Constituição não permite que as casas legislativas investiguem entidade da sociedade civil que não recebam subvenção pública, como é o caso da CBPMERJ.

Acompanho há anos, com admiração e amizade, o trabalho do deputado Paulo Ramos, mas não posso concordar com esta iniciativa em particular, por sua flagrante irregularidade. Fui convidado para participar da referida audiência pública, que aconteceu dia 1 de março (segunda-feira), pela manhã. Mas ao iniciar minha fala contrária ao motivo da audiência, fui interpelado pelo deputado, que não permitiu a conclusão do meu pensamento perante os presentes. Admiro que uma casa de leis não permita que um cidadão exponha suas ideias livremente, principalmente numa audiência chamada de pública. Sou a favor da democracia e contra qualquer ato contra a mesma, principalmente a censura. Inadmíssivel que a censura seja dentro de uma casa legislativa.
Sou a favor de que a CB seja investigada, mas da forma correta e pelo organismo competente. Se no passado, a CB já foi investigada pela ALERJ foi porque naquela época ela era considerada vinculada ao estado, com desconto compulsório em folha, fato este que hoje não procede, em razão de centenas de decisões judiciais transitadas em julgado, descaracterizando a CB como ente de natureza pública.
As graves denúncias que recaem sobre a CBPMERJ devem ser encaminhadas para o Ministério Público investigar. As punições devem acontecer no âmbito da legislação penal e cível aplicada.
Caso o caminho não seja esse, a investigação será ilegal. Estará a ALERJ tentando corrigir erros cometendo outros. Não se pode deixar que a Assembleia Legislativa interfira no funcionamento de entidades privadas. Esse ato abre precedentes para que o estado interfira livremente em associações que possuem posições políticas contrárias ao governo do estado, o que não é bom para sociedade nem para a democracia.