terça-feira, 8 de junho de 2010

Tá difícil trabalhar no Corpo de Bombeiros

Leia abaixo o relato de profissionais de saúde do Corpo de Bombeiros. Exploracao total.

“Em 2008, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro promoveu o concurso de provimento de vagas para o quadro de saude do CBMERJ.
Os profissionais foram submetidos a provas: escrita, fisica, de saude e documental. A documental, no entanto, exigia comprovaçao de conclusao de curso e, ainda, registro no conselho de classe referente ao cargo concorrido.
Foram 100 vagas oferecidas para assistente social, 2º tenente. Enfim, os profissionais foram lotados nas UPAs 24 horas do Estado do Rio de Janeiro, a carga horaria era: 24 horas semanais. carga horaria divulgada pelo site da sesdec pela intranet, com o respectivo respaldo legal.
Em janeiro de 2009, no entanto, todas as assistentes sociais civis que completavam o quadro de assistentes sociais foram demitidas, e as militares foram obrigadas a cobrir os plantoes vagos e, ainda, serem sobreaviso umas das outras. desde entao a situaçao apenas piorou, algumas foram licenciadas por problemas de saude, por licença maternidade, ainda vieram as ferias, luto, nupcias, e todo tipo de licença a que o militar tem direito. assim, houve semanas que algumas assistentes sociais militares fizeram 3 plantoes de 24 horas em uma unica semana. ou seja, 72 horas semanais.
A situaçao super exaustiva e sem perspectiva de melhora se perpetua ate os dias atuais. Nao consideramos que gozamos o nosso direito a ferias, visto que fomos obrigados a cobrir os plantoes vagos no mes de ferias das demais colegas, entendemos isso como permuta. trabalhamos mais em um mes para folgar no outro.
Segundo informaçoes, nao oficiais, que tivemos acesso, consta na secretaria de saude do estado do rio de janeiro, que o quadro de assistentes sociais esta completo, por isso eles nao estao completanto como fazem com os demais profissionais, como medicos, enfermeiros e tecnicos.
Toda a carga horaria extra é justificada como necessidade de serviço, porem nao é justificada por escrito. A escala destes profissionais nao consta na secretaria de saude e nao é divulgada em boletim. Solicitamos por escrito a ordem desta escala, contudo, nao fomos atendidos e a ameaça constante é a detenção.
Em 27/02/2009 foi feita uma denuncia ao ministerio publico, mas ate o momento sem nenhuma definiçao. Por isso, estamos fazendo neste momento esta denuncia.
esperamos que haja o que ser feito, e que essa meia duzia de 2 ou 3 nao seja a nossa referencia de poder e justiça.”

2 comentários:

Anônimo disse...

Deputados entram na Justiça para assegurar que a Câmara termine de votar a emenda que fixa o piso salarial dos policiais e bombeiros

Rodolfo Torres

Agora é com a Justiça. Conforme antecipou o Congresso em Foco, um grupo de deputados foi nesta quarta-feira (9) ao Supremo Tribunal Federal (STF) para impetrar um mandado de segurança. O objetivo é fazer com que a Câmara retome a votação da PEC 300, matéria cujo texto-base foi aprovado em março deste ano.

Para o autor do mandado, deputado Capitão Assumção (PSB-ES), a medida serve para restabelecer a soberania da Câmara frente ao governo, que teme o impacto bilionário da proposta nas contas públicas.
“Hoje, estamos vendo claramente a interferência do Poder Executivo dentro do Legislativo. Isso é inadmissível... Acredito que a decisão equilibrada do Supremo vai por ordem na Casa”, afirmou o parlamentar.

Assumção fez referência direta à liderança do governo na Câmara, conduzida pelo deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP). Segundo o deputado do Espírito Santo, Vaccarezza vem “procrastinando a decisão”. “Acredito que a liderança do governo tem de fazer sua atuação, mas não pode agir como tropa de choque.”

Para Vaccarezza, a medida foi “um erro no encaminhamento”. Contudo, o petista destacou que decisão do Supremo é para ser cumprida. “O que o Supremo decidir, está decidido.”

A PEC 300 conta com o apoio formal de 321 deputados. Para concluir o primeiro turno de votação, deputados ainda terão de analisar quatro destaques à matéria.

A proposta cria o piso salarial provisório a policiais e bombeiros militares de R$ 3,5 mil e R$ 7 mil - para praças e oficiais, respectivamente.

Estiveram presentes no STF os seguintes deputados:

Capitão Assumção (PSB-ES)
Elismar Prado (PT-MG)
Fernando Chiarelli (PDT-SP)
João Campos (PSDB-GO)
José Maia Filho (DEM-PI)
Lincoln Portela (PR-MG)
Major Fábio (DEM-PB)
Mendonça Prado (DEM-SE)
Paes de Lira (PTC-SP)
Sebastião Bala Rocha (PDT-AP)

Anônimo disse...

a escala dos técnicos também é uma porcaria,enquanto os oficiais médicos desfrutam de 24 horas semanais seja no hospital da corporação,ou policlinicas,upas,e samu,os profissionais de enfermagem padecem numa escala desumana e miseravel,acho que a corporação deve ser humanizada em primeiro lugar pelos seus comandantes,pois os médicos se escondem atrás da escala injusta dos técnicos de enfermagem e dos enfermeiros!!!