segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Policiais e bombeiros fazem passeata em Copacabana pela PEC 300

Às vésperas do carnaval, um contingente de 200 policiais, bombeiros e pensionistas foram às ruas para pedir a provação da PEC 300 no Congresso. A ASSINAP cedeu seu ônibus e o carro de som para o evento. Estiveram presentes a CBPM, ACS-CBMERJ, Galeria dos Heróis e Movimento Juntos Somos Fortes.
O grupo esteve no dia 27 de fevereiro, das 10h às 12h, na orla de Copacabana alertando turistas e moradores sobre o salário de fome e as péssimas condições de trabalho da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.
O salário dos policiais e dos bombeiros gira em torno de R$ 1.000 no Rio de Janeiro. Com a PEC 300, ele pode chegar a R$ 3.500 para todos que exercem essas profissões no Brasil. Em Sergipe, por exemplo, um coronel da polícia ganha R$ 12.400. No Rio, na mesma função, a o oficial ganha R$ 7.300.
O evento contou com a presença de deputada estadual Janira Rocha, que defendeu uma política de direitos humanos e melhores salários para os profissionais da segurança.

Deputada estadual Janira Rocha apoiou a causa dos agentes da segurança

- Os policiais e bombeiros estão lutando por uma causa justa. Eles querem dignidade e eu me junto a eles nessa luta.
Aproveitando a presença da deputada, sugeri que ela criassea uma comissão parlamentar para vistoriar os postos de trabalho do policial e dos bombeiros, pois a maioria trabalha sem os equipamentos básicos.
Muitos bombeiros salva-vidas gastam do próprio bolso para ter o protetor solar, água e uma alimentação correta para a atividade que exercem. Seria interessante os deputados montarem uma comissão para ver de perto a situação.
Os militantes também estenderam uma faixa pedindo a soltura do capitãoBM Lauro Botto, que foi punido com transferência de batalhão por lutar por melhorias na sua Corporação. Os PMs e BMs também fizeram uma homenagem aos bombeiros que morreram em serviço na Região Serrana.

A próxima caminhada ainda será agendada. O movimento não vai parar.

3 comentários:

Anônimo disse...

Exclusivo: Secretário Beltrame recebe mais que ministro do Supremo Tribunal



É um escândalo. O secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, numa flagrante ilegalidade, ganha mensalmente mais do que um ministro do Supremo Tribunal Federal. Beltrame acumula salários, enquanto abafa a corrupção.

Essa denuncia fiz, em alto e bom som, nesta quarta-feira, na tribuna da Câmara dos Deputados deixando muitos colegas estarrecidos.

Cliquem no ícone abaixo para ouvirem o meu discurso

Anônimo disse...

Caro Miguel, em virtude de morarmos no interior, fica para nós difícil sabermos de notícias sobre a movimentação dos processos do GEAT E GEE.
Foi inaugurado um escritório em Itaperuna e se não me engano um outro em Araruama, acontece que para nós aqui da região de Campos dos Gaytacazes, São João da Barra, São Francisco do Itabapoana, Cardoso Moreira, São Fidélis, fica difícil nos deslocar, principalmente os irmãos que assím como eu somos ref. por invalides.
Por esssas razões aqui explicadas venho pedir ao amigo que na medida do possível, rebara o escritório aqui em Campos dos Goytacazes, pois vai nos ajudar em muito.
Também gostaria de saber a quanto andas os ref. processos (gee e geat), pois aqui quase ninguém sabe informar nada.
Também soube que a portaria do comando geral ref. as identidades dos ref. foi suspensa, e que talves as carteiras de quem já recebeu vão ser recolhidas.
gostaria de saber se é verdade e como a assinap irá se posicionar diante deste fato.
Sem mais me despeço deixando um forte abraço.

Anônimo disse...

Cabral baixa decreto regularizando hora extras para PMs

O governador Sérgio Cabral baixou decreto que cria o Programa Estadual de Integração na Segurança (Proeis). Pelo texto, policiais militares poderão fazer turnos extras através de convênio entre estado e municípios mediante uma gratificação extra. O turno adicional definido pelo decreto é de oito horas de serviço e o PM deverá ter um intervalo de mais oito horas antes de retornar às atividades na corporação. A remuneração definida é de R$ 175 por turno para os oficiais e R$ 150 para os praças. A gratificação não sofererá incidência de contribuição previdenciária.