terça-feira, 31 de julho de 2012
Transferência do QG da PM para Niterói: eu apoio!
Em uma reunião entre políticos, autoridades públicas e moradores de Niterói foi anunciada pelo Comandante-Geral da PM, Erir da Costa Filho, e pelo Secretário Estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, que o Quartel General (QG) da Polícia Militar será transferido para Niterói, assim como foi informado no Jornal O Fluminense de 21 de junho passado.
Com imensa alegria nós da ASSINAP recebemos esta notícia, pois há muitos anos a ASSINAP briga pela estadia do QG em Niterói. Não conseguimos ver o real motivo pelo qual o QG foi para o Rio de Janeiro. A demagogia de ter de ficar no Rio de Janeiro porque o índice de criminalidade de lá é maior, não convence há muito tempo.
Quando houve a fusão do Estado da Guanabara e Estado do Rio de Janeiro, prevaleceu a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, o que originou a atual PM fluminense, mas mantidos “antigos mandatários”, responsáveis pela soma do efetivo, tradições e contradições sociais e históricas desse Estado.
Somos a polícia mais antiga que existe no Brasil, desde 1808, e a do Distrito Federal também, pois foi dividida com a transferência da nova capital da República - a Polícia do Distrito Federal só aconteceu devido à criação da Divisão Militar da Guarda Real da Polícia, onde foi instituído o primeiro núcleo da Polícia Militar do Distrito Federal, cuja missão era guardar e vigiar a cidade do Rio de Janeiro.
A nossa polícia é singular; oriunda dos Treme-Terras, com uma história de luta, e, não foi a toa, a única Corporação policial a se fazer presente junto com suas tropas durante a Proclamação da República, em 1889. É através disso que temos que resgatar nossas origens e este é um dos motivos pelo qual que sempre brigamos para que o QG voltasse pra Niterói.
Por conta disto, nós da diretoria apoiamos a venda de alguns Quartéis, desde que esse dinheiro seja efetivamente revertido para melhores salários e melhores condições de trabalho para os policiais.
Hoje, em pleno início de Terceiro Milênio, com inovações tecnológicas à disposição, inconcebível a permanência do grande efetivo de policiais aquartelados em “serviços burocráticos” ou apadrinhados sem atividades, consumindo verbas que podiam ser melhor empregadas. A sociedade quer policiais nas ruas, trabalhando na ATIVIDADE-FIM, dando mais segurança à população. Por isso, gostaríamos que cada membro da sociedade que apóie a venda de quartéis, entre em contato conosco, via e-mail (assinapsede@gmail.com), manifestando apoio, para juntos fazermos uma manifestação pacífica, em prol da segurança pública, em frente a empresa Petrobrás.
Outro assunto que eu e os demais diretores da associação sempre questionamos é o fato de não existir porta única de entrada na polícia - devesse entrar como soldado até se formar coronel, decorrente das suas promoções, mediante Cursos Internos e incentivos a formação externa de nível superior e não através de mera nomeação ou critérios políticos.
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