terça-feira, 31 de maio de 2011

Nova pressão pela PEC 300 em Brasília

Quase 15 meses após a votação do primeiro turno da Proposta de Emenda à Constituição 300/08, que cria o piso nacional para policiais e bombeiros militares, o assunto volta à tona na Câmara. Nesta terça-feira (31), será lançada uma frente parlamentar em defesa da PEC 300, com a intenção de pressionar o governo para concluir a votação da matéria. Policiais de vários estados devem chegar a Brasília para fazer manifestações hoje e amanhã.
A ASSINAP disponibilizou seu ônibus e levou policiais, bombeiros e pensionistas à capital federal.

A tramitação da PEC 300 está parada desde março do ano passado, quando a proposta foi aprovada em primeiro turno na Câmara. Desde então, o governo conseguiu adiar a votação do segundo turno.

Só conseguimos a aprovaçao em primeiro turno porque a categoria de policiais e bombeiros mostrou-se organizada. Na base da pressão, aprovamos a PEC em primeiro turno. Agora, temos que retomar os esforços e para retomar a pressão sobre o Congresso.

Na tentativa de fazer pressão no governo, policiais de todo o país devem chegar hoje ao Distrito Federal para manifestações. A ideia é interditar a Esplanada dos Ministérios. À tarde, a Comissão de Segurança Pública realiza audiência pública para discutir a proposta de piso salarial nacional para policiais e bombeiros dos estados. Logo depois, a frente parlamentar será lançada.

Avante!

2 comentários:

Anônimo disse...

03/06/2011 20:12

Atenção! A revolta dos bombeiros entra para a história do Rio de Janeiro



A cena que vou relatar parece coisa de filme, mas é a realidade. Em cima de um trio elétrico, o cabo Daciolo, guarda-vidas do Corpo de Bombeiros levanta sua camisa e diz para o Batalhão de Choque da PM, postado na frente do Quartel Central do Corpo de Bombeiros: “Vejam estou desarmado. Estou aqui pela minha fé e a coragem de lutar por todos esses que estão comigo” e apontou para uma multidão calculada em 5 mil pessoas.

E virando-se para os policiais do Batalhão de Choque anunciou: “Vamos entrar no quartel, esta é a nossa casa, saiam da frente”.

Foi um momento de tensão. Mas, incrível, o Batalhão de Choque baixou as armas e os bombeiros tomaram conta do Quartel Central. Não me lembro de outro episódio assim na história recente do Rio de Janeiro, principalmente um cabo à frente de um movimento que contagiou oficiais e a população que respeita os bombeiros.

O que acabo de relatar me foi transmitido, pelo telefone, pela minha filha deputada estadual Clarissa Garotinho, que junto com outros parlamentares, está no local.

Daqui a pouco mais notícias.

marcos disse...

O comentário acima foi feito, presumivelmente, pelo deputado Garotinho.
Este senhor, quando governador do Rio de Janeiro, tirou dos bombeiros militares reformados por invalidez e sem poder prover meios, os triênios a que têm direito, sim, e até hoje não foram pagos.